sábado, 9 de julho de 2011

só algumas palavras...




Assim como o peito doe, e palavras são escritas...
assim como quem tenta saber quem é...
vem e vão os pensamentos sem uma resposta.

Posso sentir a batida...
como algo que se pudesse gritaria...
estou tão aborrecido...
e nada que eu faça agora...
consegue me trazer algum alivio.

Hoje são muitas as lembranças que me veem...
junto com elas uma tempestade de sentimentos...
Ódio, mágoa, medo, amor, alegria...
Meu Deus!
Minha mente vai explodir.

Mesmo que eu disser tudo agora...
Mesmo que coloca-se tudo para fora...
Quem poderia ouvir?
Quem se importaria em saber?

Orgulho é a única desculpa de quem não se sente amado...
A fortaleza de papel de quem não sabe como é visto...
O espelho o melhor dos alentos...
és "tu" o único admirador...
O reflexo do sofrimento.

Por que se sentir assim?
Não é que seja fraco...
acho que apenas mal compreendido...
e o fato de não ter amigos...
é o que deixa ainda mais perdido.

Quero olhar lá fora...
ver o amanhecer sem demora...
voltar aquele mundo dos sonhos...
que fica esperando todas as manhãs...
no macio travesseiro...

Lá todos os sonhos aguardam...
és o protagonista de todos...
amigo, a peça mais importante...
nesse falso mundo mágico itenerante.

Já bate mais lento agora...
porque as palavras estão escritas...
mas ninguém as irá ler...
e tão pouco saber...
tudo que realmente se quis dizer.

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