sábado, 30 de julho de 2011

Versos para serem lidos ao por do sol 3



Mil e um pensamentos...
 ...todos me levaram a você!
 Pareço dependente de tudo que lembra você...
 ...Acho que estou viciado.

............................................

O amor tem muitas facetas, que as vezes desconheço.
Sentimentos marcados com seus encontros e desencontros...
...perdidos em um tempo alheio a nós.

As vezes meu coração se perde...
e na volta se depara com um colorido estonteante,
de um jeito que só ao lado de quem se ama é que se entende.

Tenha esperança...



 Queria falar de dias como esses
 dias que a esperança estária presente...
 Onde uma flor representaria o sentimento mais puro de sinceridade.

Queria falar de canções de paz...
Poder abraçar um amigo de verdade.

O tempo nos ensina duras coisas...
Mas o coração teimoso e perpicaz...
ainda é ingênuo.

Resta continuar a acreditar.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mundo de mentirinha



As vezes sinto como se não existisse.
E como se tudo não passa-se apenas
de um imenso vazio.
Cada segundo que passa me torno mais intolerante.
E o desprezo como se já, fosse normal.
E sabe as mentiras?
Pode-se viver sem se escuta-las?
Apenas me responda se "sim".
Sentir se só cercado de pessoas...
é tão normal...
Lamento pelos que confiam, ou se atrevem a isso.
Esse não é meu conselho.
E qual seria?
Se cale, apenas não diga nada.
E se você tentar ser você mesmo...
Prepare-se...
Pode se machucar...
Pode ser incompreendido...
Aliás, o será.
Em alguns momentos cria-se um novo mundo.
Onde a verdade e a paz, são os lemas...
Mas sabe, o que é o mal desse mundo?
E o fato de ele existir...
Apenas, e apenas na sua cabeça.

Tears...



E então te levei flores...
Apenas me calei por intermináveis minutos.
Lágrimas caíram.
E o vazio no peito tornou-se maior.
Muitos me acham louco.
Mas esse é o "nosso" momento.
E como a chuva que escorre pelo telhado...
Sem volta...
É o resultado de minhas lágrimas agora.
Elas não trazem você.
Senti que minhas pernas fraquejam.
Não posso me mover daqui.
Talvez por horas será eu e essas flores...
Vendo tudo ao redor apenas passar.
Pequena pedra de mármore...
Distância sem fim...
e pra você as lágrimas e as flores...
que deixou ao seu lado nessa jardim.

Snow white



Você que escreve...
Já pensou na inspiração como um gatilho?
Acabo de ouvir uma canção.
Um soneto de melancolia...
Parece que me fez escrever.
Por alguns segundos que a escutei...
Consegui ficar em paz.
"snow white"...
Queria que as pessoas fossem como neve...
Queria que a falsidade não existisse.
Queria ter amigos...
Mas agora nesse momento...
Queria que essa canção tocasse...
apenas e só... para sempre.

" You dreamed i was your love
and i lied in your arms
you dreamed of all our children
playing in the sun
i hope that you're alright
sleep, my snow white"


quinta-feira, 21 de julho de 2011

No tempo bem mais que presente.





Eu simplesmente fechei os olhos.
Poderia eu ver, apenas ao ouvir?
Podia sentir o vento.
A pele arrepiada do frio.
De olhos fechados e imaginação a mil.
Em pé no silêncio, escrevi de um novo e velho amor.
Escrevendo na mente, desenhando com a alma.
Não me atrevi a ver.
Mas dentro de mim tudo era claro.
E me perdi na loucura desses sonhos.
Corri ao seu abraço.
Juntos com um beijo...
um novo capítulo escrevemos.
E na eternidade de nossos versos...
Vivemos um amor que não temos.
E então só eu e você...
Conjugamos esses verbos em um novo tempo existente.
E é nesse lugar infinito.
Que a alma corre e se esconde...
Para viver o que se sente.
Nesse nosso poema escrito e vivido...
em um tempo bem mais que presente.

domingo, 17 de julho de 2011

Lágrimas de chuva...


Mais uma noite de chuva.
Aquela música conduzindo minhas horas.
Eu sinto a sua falta.
Andei até a porta.
Pude ouvir os pingos que caiam em meu rosto.
Vento frio de chuva.
Cheiro de terra molhada.
Continuo sentindo sua falta.
Lembrei do seu rosto.
Por que precisa ter tão belo sorriso?
Mas agora está tão longe.
Logo quando esteve tão perto.
Está tão frio aqui fora.
O barulho da chuva silencia minhas lágrimas.
Mas não cura a dor do coração.
Cada gota que molha meu rosto, ao mesmo tempo
que cada lágrima que cai...
Morre mais um pedacinho seu dentro de mim.
E quais serão minhas lembraças?
De mãos dadas na areia?
Ou de lágrimas ardentementes derramadas
nessa noite solitária de chuva...
Sentado sozinho neste cordão da calçada.

terça-feira, 12 de julho de 2011

amor que não existe...



Pode o coração se apaixonar por alguém que não existe?
Como pode haver batidas e lágrimas, sem haver um rosto?
Sem nome, identidade, como causa assim tanta dor?
Quem é você?
Quem é esse alguém que eu amo tanto?
Onde mora?
Como se chama?
Você existe?
E agora, o que eu faço?
Se eu simplesmente te amo?
Dia após dia eu apenas derramo lágrimas.
Sinto que algo vai explodir em meu peito.
Não posso mais me manter sorrindo.
Porque simplesemente a amo.
Mas nem ao menos posso ver os olhos.
E não sei nada desse alguém.
Como pode o coração criar você?
Onde está?
Porque se esconde?
É assim...Então simplesmente eu te amo.
Aos poucos esse amor vai me consumindo.
E quando eu descobrir que realmente você não existe.
Vou sumir junto com você.
Simplesmente porque te amo.
E com você também quero...
aos poucos deixar de existir.
Assim vou encontrar esse amor...
Que meu coração mentiu pra mim.
Me fazendo brotar como as flores
na primavera...e cair...
como as secas folhas de outono.

sábado, 9 de julho de 2011

só algumas palavras...




Assim como o peito doe, e palavras são escritas...
assim como quem tenta saber quem é...
vem e vão os pensamentos sem uma resposta.

Posso sentir a batida...
como algo que se pudesse gritaria...
estou tão aborrecido...
e nada que eu faça agora...
consegue me trazer algum alivio.

Hoje são muitas as lembranças que me veem...
junto com elas uma tempestade de sentimentos...
Ódio, mágoa, medo, amor, alegria...
Meu Deus!
Minha mente vai explodir.

Mesmo que eu disser tudo agora...
Mesmo que coloca-se tudo para fora...
Quem poderia ouvir?
Quem se importaria em saber?

Orgulho é a única desculpa de quem não se sente amado...
A fortaleza de papel de quem não sabe como é visto...
O espelho o melhor dos alentos...
és "tu" o único admirador...
O reflexo do sofrimento.

Por que se sentir assim?
Não é que seja fraco...
acho que apenas mal compreendido...
e o fato de não ter amigos...
é o que deixa ainda mais perdido.

Quero olhar lá fora...
ver o amanhecer sem demora...
voltar aquele mundo dos sonhos...
que fica esperando todas as manhãs...
no macio travesseiro...

Lá todos os sonhos aguardam...
és o protagonista de todos...
amigo, a peça mais importante...
nesse falso mundo mágico itenerante.

Já bate mais lento agora...
porque as palavras estão escritas...
mas ninguém as irá ler...
e tão pouco saber...
tudo que realmente se quis dizer.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Faz falta...




Então ontem senti falta de alguém
senti falta de algo...
Seria daquele sorriso?
Talvez dos passeios ao pôr do sol.
Talvez da lembrança de um olhar...
Ou quem sabe daquele velho amor perdido.
Tentei esquecer...
Quem sabe nada estava perdido...
Mentira.
Agora sei que sempre algo em mim faltou...
E foi aquele toque...
Por momentos aquele cheiro...
Em outras horas o beijo...
E o que realmente faz falta aqui dentro...
Aquela pessoa...
Que hoje só posso amar em silêncio.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

...e então seria você.


Seria você o meu raio de sol?
O cheiro contagiante da primavera...
A mais linda das cores do meu jardim?
O brilho da lua a meia-noite, ou a estrela mais brilhante...
O vento fresco das tardes de outono, ou o calor aconchegante da lareira
nas noites de inverno?
Seria você?
Como posso viver assim?
Como posso respirar assim?
Seriam seus olhos, o reflexo daquele amor perfeito que eu queria ter?
Seria sua boca o único pecado que eu queira cometer?
O seu cheiro é meu perfeito veneno.
Sua presença meu castigo.
Como não posso dizer que te amo?
Eu te amo...
Mas sou um tolo por amar tanto assim.
Mas quero, nem que seja ao menos te observar.
Te ver aqui desse meu frio e solitario lugar escuro.
De onde posso sem te encomodar...
Morrer sozinho, assim...por tanto te amar.