quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Naquele nosso mundo



Olá meu mundo! Posso entrar?
Me perdi, você sabe onde me achar?
Há tempos que não passo por aqui.
Sorte que ninguém ainda pode te encontrar.
Mas do lado de lá, meu amigo...
Está uma confusão que não posso resolver.
Queria sozinho contigo aqui ficar...
E para a realidade de lá jamais voltar.
Me diz o que fazer!
Me esconda nesse mundo das ideias.
Me leve desse vendaval.
Amigo, plantei lágrimas e dores.
Tenho colido mágoas e sofrimentos.
Já nem posso mais...
Estou tão cansado e aflito.
Será que alguém ouvirá daqui o meu grito?!
É amigo...
Acho que não tem conserto...
Essa minha vida sem alento.
Esse meu coração nojento.
Que nunca amar aprendeu...
Mas egoísta que sou.
Criei uma forma de amor.
Ao meu próprio contento.
Sem se importa com o sofrimento...
Daqueles que lá fora...
Me esperam voltar...
Para minha alma sugar...
Minha memória consumir.
Meu corpo matar.
Adeus amigo, se um dia volto, já nem sei.
Mas tranque o nosso cantinho.
Esse mundo que contigo, desde a infância criei.

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