sábado, 25 de março de 2017

Da despedida



Essa antologia de despedidas.
Essas poesias por eles escritas.
Coloca a razão em segundo plano.
Eleva o amor, este doce engano.
Não há como reprimir fatos cotidianos.
Pois são erva daninha…
São persistentes e necessários.
É o alimento dos iludidos.
Que passam apaixonados pelas tardes.
Andam por aí perdidos.
Presos a ensejos dramáticos.
Por vezes reprimidos.
Em outras oprimidas.
Mas que dizer de tais coisas?
São elas que fazem da poesia a existência.
São elas que pintam o retrato…
São elas que alimentam a melodia...
São elas que viram letras no papel…
São elas que compõem a partitura…
As coisas que fazem do poeta.

O criador que também é criatura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário