sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O último diálogo, um pensamento...



Que diálogo a conciência humana teria com o último homem?
Falaria sobre os ideais de liberdade e igualdade conquistados a preço de sangue por muitos?
Ou descreveria a barbárie, as guerras e destruições ambientais proporcionadas pelo extremo consumo?

O que pensaria esse homem, o que faria se pudesse retornar e pregar ideais?
Que tipo de ensino essa conciência lhe proporcionaria ao logo de horas de um monologo histórico e instrutivo?

Será que esse é o destinado cenário, de algo pós-apocalíptico, ou um sonho vão de um pensador?
Há respostas para essas perguntas?
Seremos um dia apenas resultado de nossa tão abalada conciência viva, que jaz sozinha sem seu corpo morto?

Que tipo de maldades e desastres ainda nos proporcionaremos?
Quais os ensinamentos que iremos guardar para esse inevitável encontro?
Qual será o resultado desse diálogo?

Por que tantas perguntas nos intrigam, sendo que nos mesmo construímos as respostas ao longo dos séculos.
Somos nos fruto dessa conciência, e provedores de um futuro, ou de apenas um interminável diálogo sem fim.

Nada esse homem poderia fazer, tão pouco só recomeçar.
Mas ficaria a mercê de tantos erros lhe trazidos por essa conciência.
Choraria só, relembrando de seus antepassados.
E do que nunca poderia concertar, a inevitável destruição, de sua própria...
conciência humana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário